Bica da Mulata

O Porto da Pavuna não era um local qualquer. Inclusive o imperador Dom Pedro II instalou a original "Bica da Mulata", tamanha sua importância. Em muitas épocas a água da região se tornava salobra, devido a maré e as bicas instaladas em locais importantes da cidade serviam para abastecer a população. A obra de arte foi uma das peças do francês Jean Jacques Pradier, encomendadas da fundição Val D'Osne e que havia uma peça gêmea, que ficou no reservatório do Guandu até os anos 70, depois foi transferida para o Largo do Humaitá e era chamada de "harmônia". A da Pavuna recebeu esse apelido "da mulata" devido a oxidação da peça. Após quase um século, a peça sumiu nas obras do metrô e só foi encontrada em um depósito da prefeitura do Rio por volta dos anos 90, foi quando em 1995 foi cedida ao município de Belford Roxo, onde se encontra até hoje. Em 2002 foi colocada uma réplica na Pavuna, que foi furtada em 2014. Fazendo-se necessário reinstalar outra réplica. Lembrando que Dom Pedro II trouxe 182 esculturas francesas, de diversos moldes, para o Brasil.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), por meio da Gerência de Monumentos e Chafarizes, reinstalou na última semana a Bica da Mulata, como é conhecida a peça Harmonia, na Praça Copérnico, na Pavuna, Zona Norte da cidade.
Originalmente feita pela Fundação Val d'Osne, na França, a escultura marca o início da água potável no bairro. Sua autoria é do artista plástico francês Jean-Jacques Pradier (1790-1852).

fontes: https://paulosilvahistory.blogspot.com/2020/07/pavuna-e-os-portos-da-regiao.html https://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=5705234